sábado, 23 de outubro de 2010

Insônia Pervertida

Abro a janela do meu quarto invertido
E vejo a Lua como se fosse um gigante comprimido
Alvo! Austero! será que vai passar pela minha garganta
inflamada de gritos?
Se não passar então que ela passe rente aos meus olhos ríspidos
Feridos de lágrimas
Que se travestem de chuvas!
Por que fui cochilar a tarde?
Agora não há remédio para o tédio
E assédio de pensamentos atrevidos e pervertidos!
Então eu sinto o fogo crepitando em minha cama
E a cortina chamuscando vermelha e negra!
É a paixão que alimenta a insônia
E o meu corpo arde...

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