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sábado, 7 de maio de 2011

.,♥²

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Eu estou confusa não sei o que estou sentindo, se é amor ou uma empolgação momentânea !

É muitas vezes nos deparamos com o inevitável, pois muitas vezes de uma amizade nasce um amor mas em outras do amor nasce uma grande e profunda amizade.

Um dia Perguntei a um sábio, a diferença que havia entre amor e amizade. Ele me disse essa verdade:

O Amor é mais sensível, a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas, a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho, na Amizade compreensão.

Mas você apareceu e me fez perder o chão, me deixou insegura, fez doer meu coração !

Ai coração que dor, eu sei como é Homens, criaturas de um planeta distante, Difícil entender mas impossível viver sem eles, e você é um desses !

Chegou me encantando aos poucos e agora me deixou totalmente confusa sem saber o que fazer o que dizer. Será apenas amizade ou algo mas ?

Não sei mais de nada, só sei que é ruim sentir o amor e ao mesmo tempo é bom, e isso é ruim!

Não sei mais o que eu faço, vou deixar a vida falar por ela mesmo, deixar que os ventos mim guiem ao meu destino certo, um grande amor ou apenas uma grande amizade, isso é o mais concreto a fazer !

sábado, 30 de outubro de 2010

, Loneliness

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“Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.” Clarice Lispector escreveu isso.

Lendo essas palavras, o mais impressionante, porém, não é a ideia de que minha força possa estar na solidão, e sim que eu tenho me acostumado a procurar minha forma em toda parte, exceto na solidão.

Saia de casa. Vá à festa. ao bar, Ver gente, dizem. Não sendo possível, existem entorpecentes ao alcance da mão: a televisão solidária, o correio eletrônico em que smiley faces de óculos escuros pesam o mesmo que um parágrafo inteiro, 140 toques para contar como chove ou como vai a dor de cabeça. Um novo toque no novo celular com uma nova mensagem de texto. amizades light nos sites de relacionamento.

E a solidão, aquele monstro, fica ali no canto de olhos meio vidrados, se esquecendo de rosnar, a baba imobilizada no canto da boca.

Mas e se minha formça estiver na solidão e eu estiver, por pura tolice, confundindo heróis e vilões?

Afinal, eu também sou o escuro da noite. Eu também sou o que sobra em casa depois que todo mundo saiu e o que sobra na cidade depois que todo mundo foi dormir. Eu também sou isso, o silência que existe de dentro para fora, como algo que se alastra, que transforma até o ruido externo numa coisa sem sentido. Eu também sou eu apenas, eu só. E mais nada nem ninguém, mesmo na esquina mais movimentada da maior cidade do mundo. Também sou o último passageiro do ônibus e a voz que ninguém ouviu.

É preciso grande humildade para coabitar comigo, para não ter medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, e não camuflá-las com autoajuda. Mas só tenho como ser o claro do dia sendo, também, o escuro da noite. do contrário a minha vida é rasa e os meus sentimentos, pequenas pérolas falsa. Dito de outro modo: só tenho como acompanhar e me fazer acompanhar se descriminalizar em mim a solidão. “